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Ancora Celular
Estarmos juntos nos potencializa e amplifica nossas vozes. Nesta edição propomos às nossas colunistas e convidadas que visitassem suas dores e questionamentos para escrever sobre as diferentes formas de censura e silenciamentos que (ainda!) enfrentamos. Falar sobre qualquer assunto é nosso direito. Esse é o legado que queremos deixar.
Natália Fonseca traz para debate a tentativa de higienização da Literatura infantil e mostra que não está acontecendo somente no Brasil. Encaretamos. Perdem as artistas. Perdem as crianças. Perdem os jovens. Perdemos todos nós.
Nesta entrevista dada a Fernanda Baroni e Laura Souza, a produtora cultural Débora Giangiarulo esmiuça das faces do silenciamento impostas pela indústria cultural.
Em um texto intimista, com ilustração de Lara Bordalo, Fernanda Baroni fala do lançamento do álbum Caju, da Liniker, e ressalta a importância de artistas que não abrem mão de habitar a própria pele.
Em sua estreia na Letra Miúda, Laura Souza remexe as lembranças para questionar a censura que se faz presente em questões do cotidiano. A ilustração de Marília Gabriela dá forma ao seu manifesto: ela não pode, não quer e não será igual a ninguém.
Bárbara Anaissi nos leva para um passeio de canoa nas águas do rio Matapi para silenciar a cidade e dar voz aos povos da floresta. Vem conhecer Marisa, Catarino, Chiquinho, boto, cavalo marinho, pretos e pretas velhas, caboclos e encantados.
Aos 70 anos ele vai se formar no Ensino Fundamental. Em uma entrevista comovente, a nortista Socorro Rocha dá voz ao conterrâneo Catarino Pereira dos Santos, que rompeu o silêncio e desafiou as estatísticas e não faz mais parte dos 5 milhões de analfabetos com mais de 60 anos no Brasil.
O conto de Suelen Viana fala da experiência de se fechar nas páginas abertas de um livro em busca do silêncio que acolhe solidão e inquietude.
Com 32 anos de carreira e mais de 100 livros publicados, Anna Claudia Ramos nos convida a refletir sobre a necessidade de a Literatura abordar temas diversos e da comunidade leitora se unir pela defesa de um mundo que abrace a pluralidade.
A força da arte em processos de cura. Em um texto pessoal e ao mesmo tempo universal, ilustrado por Layla Campelo, Erica Montenegro traz um depoimento de como a escrita, o bordado e a pintura a ajudaram a vencer o vazio da depressão.
Dayane Teixeira, Leila Fernanda Arruda e Viviane Lucas poetizam sobre a beleza de encontrar espaço para nossas vozes e de reverberar as que vieram antes de nós.
Relacionando a dificuldade de se assumir escritora com o silenciamento histórico das mulheres, Viviane Lucas relata e Ina Gouveia ilustra como, juntas, as mulheres venceram o preconceito e assumiram o lugar que diziam não lhes pertencer.
A incineração de itens apreendidos pela Divisão de Censura de Diversões Públicas (DCDP) durante a ditadura militar no Brasil deixou uma lacuna na cultura popular brasileira. Verena Alberti nos conta a História de forma literária.
Erica Rabbeljee lembra como foi crescer imersa em silenciamentos sociais e como ela e outras mulheres pretas precisaram driblar censores-guardiões e usar a Literatura como forma de sair da invisibilidade causada pela desumanização do racismo.
Graziela Honorato e Leila Fernanda Arruda combinam palavras e cores para nos lembrar de como a violência doméstica é, quase sempre, uma situação de mais silêncios e vergonhas do que de reverberações.
Nanda Guimarães puxa a conversa sobre como o silenciamento de uma voz dissonante em um ambiente de conservadorismo pode fazer fazer gritar a desesperança na própria maternidade. A ilustração é de Janaína Esmeraldo.
O que antes era um deleite, agora pode ser um pesadelo. Fernanda Godinho aborda a angústia que os professores vivenciam para escolher os livros que serão compartilhados com a turma em tempos de cerceamento de temas para as infâncias.
A Letra Miúda marcou presença na I Feira Literária da Bhering com revista, livros e produção cultural do bate-papo com Luciana Figueiredo e Marília Pirilo
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